Simbolismo no Brasil !
O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas teatro e literatura. Surgiu na França no século XX chegou ao Brasil em 1893, com a publicação das obras Missal Broquéis, ambas de autoria de Cruz e Sousa, que é considerado o maior autor simbolista.O movimento simbolista na literatura brasileira teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920. e
Simbolismo em Portugual !
Com a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.
Caracteristicas do simbolismo !
Misticismo e espiritualismo – A fuga da realidade leva o poeta simbolista ao mundo espiritual.
Falta de clareza – Os poetas achavam que era mais importante sugerir elementos da realidade, sem delineá-los totalmente. A palavra é empregada para ter valor sonoro, não importando muito o significado.
Subjetivismo – A valorização do “eu” e da “irrealidade”, negada pelos parnasianos, volta a ter importância.
Subjetivismo – A valorização do “eu” e da “irrealidade”, negada pelos parnasianos, volta a ter importância.
Musicalidade – Para valorizar os aspectos sonoros das palavras, os poetas não se contentam apenas com a rima.
Sinestesia – Os poetas, tentando ir além dos significados usuais das palavras, terminam atribuindo qualidade às sensações.
Maiúsculas no meio do verso – Os poetas tentam destacar palavras grafando-as com letra maiúscula.
Cor branca – Principalmente Cruz e Sousa tinha preferência por brancuras e transparências.
Principais autores:
Pedro Kilkerry (1855-1917)
Pobre e boêmio, morreu tuberculoso em Salvador. Nada deixou em livro, o que dele se conhece se reduz ao que publicou em revistas simbolistas baianas Nova Cruzada e Os Anais. Sua obra só entrou em evidência em 1970, com Re-visão de Kilkerry (seleção de poemas organizada por Augusto de Campos).
Alphonsus de Guimaraens (1870 -1921)
São constantes em sua obra a presença constante da morte da mulher amada, os tons fúnebres de cemitérios e enterros.
Eugênio de Castro